Minas de sal-gema - Quem diria que por baixo de Loulé, existe também uma cidade de sal?

 

 
 

Por baixo da cidade de Loulé, na mina de sal-gema da Campina de Cima, surge um labirinto de galerias com várias cores e máquinas, que se constitui como o local turístico mais profundo de Portugal. Aí, a 230 m de profundidade, abraçam-se, em plena harmonia, a atividade extrativa de sal-gema e o turismo mineiro, proporcionado aos visitantes uma experiência única.

 


O convite para esta aventura subterrânea é feito por Fininho, a mascote da mina, e pelo seu amigo Salty. Num percurso com cerca de 1,3 km, é possível vivenciar inúmeras experiências, aprender novos conteúdos sobre geologia, engenharia, entre outras áreas, e desfrutar da beleza e grandeza das galerias desta mina, compostas por sal-gema com 230 milhões de anos.

 



Numa visita guiada por este roteiro subterrâneo, pode-se observar e comparar a evolução da maquinaria e das técnicas de extração mineira ao longo do tempo. Fica-se a conhecer a história de vida de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros e de outras artes, através da colorida exposição interpretada pelo artista contemporâneo Klaus Zylla. 

E para quem tem curiosidade sobre a história de Santa Bárbara, há ainda a opção de visitar, numa das galerias da mina, uma das maiores coleções dedicada a esta santa, incluindo esculturas, quadros e utensílios religiosos, provenientes de vários países, com dimensões e técnicas de execução diferenciadas.

 



GEOLOGIA DA MINA


O sal-gema do diapiro de Loulé tem cerca de 230 milhões de anos e apresenta estruturas de deformação e de difícil avistamento à superfície.


O diapiro de Loulé enquadra-se na Bacia Algarvia. A região é constituída principalmente por rochas sedimentares, nomeadamente calcários marinhos, margas e arenitos, intercalados com o complexo evaporítico ao qual pertence o diapiro de Loulé e sedimentos silicosos Vulcano-sedimentares.


O mar de Tethys ocupou uma parte do planeta terra durante grande parte do período Mesozóico. A abertura deste mar resultou da atividade tectónica durante o Triássico Inferior e o Cretácico Superior e o seu fecho levou a formação de grandes massas salinas que posteriormente, forçadas pela continua atividade tectónica terreste “moldaram” o que hoje é o diapiro de Loulé.







Estão previstas outras ideias de aproveitamento de um espaço cénico notável, onde não faltam sequer estalactites de sal. Já se realizaram concertos, exposições e até um debate televisivo nas profundidades. 

A Tech Salt tem a expectativa de organizar também programas de turismo de saúde, já que a acção das roçadoras produz apenas como resultado a elevação de pó de sal para a atmosfera, aliviando a respiração dos asmáticos e sem as indesejadas consequências para a saúde de outros complexos mineiros.









 


Contacto para reserva de visita guiada:
E-mail: turismo@techsalt.pt | Tel. +351 925 969 369

Para mais informação:
www.techsalt.pt



https://www.visitalgarve.pt

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