Lenda da Caparica

 


Portugal é um país extremamente rico em estórias e mitos antigos que inspiram costumes e superstições. São às centenas as lendas portuguesas, contos, ditos e crenças populares que fazem da nossa cultura tão rica e interessante. De lobisomens a fadas, bruxas a sereias, fantasmas e almas-penadas a milagres de santos, não há criatura que o nosso folclore não inclua….



Há muitos, muitos anos, quando a Caparica era apenas um local ermo, com meia dúzia de casas, apareceu uma criança muito bonita, pobremente vestida que ninguém sabia donde vinha. 

Um velho da freguesia da Senhora do Monte tomou conta dessa menina que não sabia nada sobre a sua origem, apenas sabia que possuía aquela capa que trazia. 

O velho reparou que a capa, apesar de muito velha, era uma capa de qualidade, provavelmente pertencente a uma família rica ou mesmo nobre. Passaram-se muitos anos até que a menina se tornou numa bela jovem. 

Estando o velho às portas da morte pediu-lhe, como última vontade, que pusesse a sua capa por cima dele para o aquecer naqueles últimos momentos, dizendo à jovem que aquela capa velha era uma capa rica. 

A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. 

A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. O povo, que a achava estranha e lhe chamava bruxa, reparou que ela tinha o ritual de subir ao alto do monte e, num ar de êxtase, rezava a Deus pedindo-lhe que quando morresse o Manto Divino de Nossa Senhora do Monte cobrisse com a Sua benção todos aqueles que naquela localidade 

A veneravam. Ao terminar aquelas palavras ela pegava na sua capa velha e erguia-a ao céu. Este estranho comportamento chegou aos ouvidos do rei que a mandou vir à sua presença, acompanhada da famosa capa que todos diziam ter feitiço. A velha senhora disse ao rei que nada tinha a ver com bruxedos e que o que fazia era apenas rezar a Deus. 

Comovido, o rei mandou-a embora com uma bolsa de dinheiro e a velha continuou a sua vida solitária até que um dia morreu. Junto do corpo da Velha da Capa, que era como o povo a designava, encontraram uma carta dirigida ao rei. 

A Velha da Capa tinha descoberto na hora da sua morte que a capa era afinal uma capa rica porque tinha encontrado uma verdadeira riqueza escondida no seu forro. Pedia ao rei que utilizasse aquele tesouro para transformar aquela costa numa terra de sonho e maravilha onde houvesse saúde e alegria para todos. 

Reza a lenda que foi assim que surgiu a Costa da Caparica, em homenagem de uma menina de origem desconhecida que tinha como único bem uma capa velha que afinal era uma capa rica.


Silves - a cidade medieval do Algarve

 

 

Silves, tudo o que ver nesta cidade medieval do Algarve


Silves, no interior algarvio é um dos destinos culturais imprescindíveis no sul de Portugal. A sua história tornam esta cidade uma das mais antigas do Algarve, tendo sido durante muito tempo o mais importante aglomerado urbano e capital do Reino do Algarve, quer em período muçulmano quer após a sua conquista definitiva em 1243.

Das figuras históricas ligadas a Silves há a destacar Ibn Quasî, que conquista a sua cidade natal ao poder dos almorávidas, tornando-se rei dum território que incluí Mértola, Beja e Évora, estabelecendo um pacto de convivência com D. Afonso Henriques. Outra dessas figuras históricas importantes na história local cabe a D. Sancho I, que para vingar a morte de Ibn Quasî, aliado de seu pai, conquista a cidade com a ajuda de mercenários europeus, que acabam por desrespeitar o acordo do rei com a povoação local, provocando o levantamento popular e perda de Silves para o reino do califa Almançor. A sua conquista definitiva dá-se em 1243, tornando-se sede do Reino do Algarve.

 


 
Ao chegar a Silves, rodeada pelo rio Arade, a primeira referência histórica que se encontra é a ponte sobre este rio. Foi graças ao Arade que Silves teve a sua época áurea, permitindo a navegação até ao mar, e que progressivamente se foi assoreando. A ponte data do século XV tendo sofrido várias melhorias ao longo dos tempos. 

 


 

Lá ao alto já se vislumbra o castelo, obra maior de Silves, inconfundível pela cor da pedra com que foi construído, mas antes de entrar na malha urbana, é de aproveitar para contemplar a Cruz de Portugal (sec. XV), singular peça de escultórica do gótico com aspetos manuelinos.

 


 
Um dos locais mais populares de Silves, junto à EN124, é o mercado municipal.

O actual edifício do Mercado Municipal de Silves é um exemplar arquitectónico do “Estado Novo”. Esta arquitectura, conhecida também como “Português Suave”, é bem visível no telhado do edifício e na esfera armilar junto ao brasão de armas da cidade, evocativo das torres municipais de tradição medievalista.

Para comprar ou simplesmente visitar, neste local respira-se tradição, pelo que regatear preços ou trocar dois dedos de conversa são comportamentos comuns. A visita a este local proporciona a quem por ele passa o que de mais típico existe na região: a base da sua gastronomia e cultura.

Para além dos variadíssimos produtos frescos, pode-se, também, aqui encontrar uma grande variedade de pescado, carne ou outras iguarias. O mercado de Silves, encontra-se aberto de 2.ª feira a sábado, durante o período da manhã, sendo o dia de maior azáfama o sábado, dia em que os produtores locais se deslocam à praça.

 


 
Subindo a rua 5 de outubro, alcança-se a praça do Município, onde, além dos Paços do Concelho (sec. XIX) e do posto de turismo, se encontram as Portas da Cidade. Trata-se de uma das torres albarranas que compunham a muralha de Silves, sendo que nesta foram construídos pelo lado interior a antiga Casa da Câmara (sec. XIV).

 


 
Daqui é fácil chegar à Sé de Silves, antiga catedral algarvia até 1577 quando é transferido o episcopado para Faro. A sua construção original terá seguido à conquista definitiva da cidade, ocupando o espaço da antiga mesquita, sendo que a atual estrutura gótica corresponde ao século XV. 

A porta de arquivoltas ogivais, a cabeceira e os contrafortes no arenito avermelhado da zona marcam o seu exterior. O interior de três naves volta a ter na cabeceira os aspetos de maior interesse, sejam as arcas tumulares ali existentes quer a própria estrutura da capela-mor e suas absides. 

 

 

Frente à Sé a igreja da Misericórdia, cuja porta lateral em estilo manuelino é um dos elementos mais fotografados de Silves. 

 


A pedra arenita de cor avermelhada forma o castelo de Silves. Edificação almóada datada do século XII, ao qual foram feitas melhorias pelos reis de Portugal e restaurado em 1940 e com trabalhos mais recentes. 

Trata-se da principal fortificação medieval do Algarve, guardando no seu interior restos arqueológicos do palácio almóada.  A guardar a entrada do castelo encontra-se a estátua de D. Sancho I do escultor Leopoldo Almeida.

 

 

Última referência para a praça Al-Mutamid, junto ao rio Arade, com um grupo escultórico representativo da população de Xelb, nome islâmico de Silves no século XI, onde o rei Al-Mutamid, rei de Sevilha, viveu a sua juventude. A obra é do escultor António Quina.

 


 

 

Passadiço do Sistelo - entre cascatas, rios e florestas....

 



O Gerês tem muitas maravilhas escondidas, desde cascatas a paisagens protegidas, mas esta é certamente uma das mais incríveis. Nos limites do Parque Nacional Peneda-Gerês, em Arcos de Valdevez, Viana do Castelo, fica um passadiço perfeito para percorrer entre lagos de água e socalcos verdes, entre floresta densa e marcos históricos.

 

 



Percurso

O percurso começa na aldeia do Sistelo, onde se pode visitar o castelo local, uma das aldeias vencedoras do concurso "7 Maravilhas de Portugal", cheia de tradição e história, os seus socalcos trabalhados pela sua população, ganharam o carinhoso apelido de "Tibete Português".


Este trilho percorre caminhos antigos lageados que ligavam as habitações às zonas de campo.

Com passagem pela Ponte Oitocentista com dois arcos de volta perfeita onde o seu tabuleiro, horizontal, tem pavimento de calçada, tão tipicamente minhoto é seguramente um dos pontos altos da caminhada.

Percorreremos também antigas casas de guardas florestais como a da Sobreira e o fantástico Rio Vez, um rio considerado como o mais limpo de Portugal.

 


 






 

 

Findos os passadiços, entramos no trilho de pé posto coberto por vinhas em ramada até alcançarmos a ponte oitocentista de Sistelo. Atravessando o Vez, o percurso segue numa subida íngreme em direção à aldeia pela calçada onde ainda são visíveis os rodados dos carros de bois.


 

Inicio / Fim

Como o percurso é circular, o inicio e termo são no mesmo local, ou seja junto ao cruzeiro no lugar e freguesia de Sistelo, concelho de Arcos de Valdevez.

(coordenadas GPS) 41.973633, -8.374270)

São Martinho do Porto, uma das baías mais bonitas do mundo - último vestígio de um antigo golfo do séc. XVI

 


São Martinho é uma freguesia do concelho de Alcobaça, e tem uma baía que é o último vestígio de um antigo golfo que, até ao século XVI, se estendia até Alfeizerão e que se abre ao oceano através de uma barra, com cerca de 250 metros de largura, entre os morros de Santana, a Sul, e do Farol, a Norte.

Na avenida marginal de São Martinho há imensa oferta, desde esplanadas, lojas, bares, restaurantes, quase todos virados para o marisco como: a lagosta suada, a santola recheada, o lavagante, o robalo, as dourados, os linguados e as sardinhas assadas.

 



Um turismo verdadeiramente virado para o mar e para a sua magnífica costa, que todos os anos vai conquistando mais turistas.

Uma vila agradável junto duma baía calma

São Martinho do Porto é uma vila encantadora situada em uma baía linda e calma. A baía, em forma de concha, é ligada ao oceano por uma abertura estreita.

À volta da baía fica uma praia de areia e dunas. No verão há muitas tendinhas quadradas que pode alugar para guardar as suas coisas e, se quiser, descansar na sombra. Ao lado norte da baía é o porto. A avenida marginal é vibrante, e tem ligação com um caminho de passeio de madeira pelas dunas até Salir do Porto. Ideal para um passeio!
Devido a esta baía e as muitas possibilidades, São Martinho do Porto é uma atraente vila

A bela baía é um paraíso para as crianças. Mas também para os pais há muito para fazer tanto na vila como nos arredores. Há restaurantes agradáveis e de boa qualidade em toda a vila. Há mercado todos os dias. Ao sul da baía encontra-se a vila pitoresca de Salir do Porto, também é um bom lugar para passar as férias.
São Martinho do Porto e Salir do Porto são localizados numa região de Portugal muito bonita: a Costa de Prata 



Uns lugares "famosos" na região:


Nazaré: 13 quilómetros
Alcobaça: 24 quilómetros
Batalha: 44 quilómetros
Fátima: 75 quilómetros
Caldas da Rainha: 17 quilómetros
Peniche: 50 quilómetros
Óbidos: 20 quilómetros
Até Lisboa é facilmente acessível: cerca de 100 quilómetros

Resumidamente, São Martinho do Porto é um bom ponto de partida para a sua exploração da Costa de Prata.



Foto todos os direitos reservados a: Portugal Visto do Céu 

 https://visit-sao-martinho-do-porto.com/pt/


 

Delícia Fresca de Morangos

 





Ingredientes:

Base:

200 gr de bolacha digestiva
50 gr de manteiga
Recheio:
500 gr de morangos
10 folhas de gelatina
5 iogurtes naturais açucarados
75 gr de açúcar


Preparação:


Base:

Pré aqueça o forno a 200ºC.

Triture as bolachas.

 
Derreta a manteiga e adicione às bolachas trituradas. Envolva muito bem.


Espalhe o preparado anterior para dentro de uma forma com 20 cm de diâmetro e de fundo amovível. Calque bem o fundo da mesma com a ajuda das costas de uma colher de sopa.


Leve ao forno durante cerca de 10 minutos. Retire, e deixe arrefecer.
Recheio:


Lave, arranje os morangos e lamine-os.


Coloque as folhas de gelatina a demolhar em água fria durante 5 minutos.


Entretanto, coloque numa taça, os iogurtes e o açúcar e envolva bem. Junte os morangos laminados e volte a envolver.

Escorra as folhas de gelatina e leve ao microondas a derreter durante uns segundos mas sem as deixar ferver.


Sem parar de mexer, junte a gelatina derretida ao preparado dos iogurtes e morangos e envolva tudo muito bem.


Verta o preparado anterior na base de bolacha e leve ao frigorífico até solidificar.Na hora de servir, desenforme e decore a gosto.

 

@https://temperosdaiza.blogspot.com

Conheça as Pedras parideiras que dão à luz na aldeia da Castanheira

 

 

Quem sobe para a Serra da Freita em Arouca, está longe de imaginar que no seu planalto irá encontrar tantas maravilhas de Portugal, paisagens, gado de raça caprina e bovina apascentar livremente pelos montes, um rico património natural e geológico e as suas aldeias serranas de Albergaria da Serra, Cabaços, Merujal e Castanheira, onde até as inférteis pedras dão à luz e são chamadas parideiras.

 


 

Nesta região portuguesa, as Pedras Parideiras simbolizam a fertilidade na tradição ancestral. As populações locais crêem que o colocar de uma das pequenas pedras-filhas debaixo da almofada de dormir, pode aumentar a fertilidade.


O fenómeno não está completamente explicado cientificamente e por isso levanta grande curiosidade e até crenças locais. Na Castanheira, a Casa das Pedras Parideiras – Centro de Interpretação, aberta ao público em 2012, faz a contextualização geológica e pedagógica do fenómeno, e organiza visitas ao local.

 


O Arouca Geopark é um território onde se chega e fica. Onde a descoberta começa com a viagem. Não muito longe de eixos viários como a A1 e a A32 (a oeste), a A4 (a norte), a A24 e a A25 (a sul), a uma hora de carro das cidades de Aveiro e do Porto, a cerca de uma hora e meia das cidades de Coimbra, Viseu e Braga, a praticamente duas horas das cidades da Guarda e de Vila Real, e a três horas de Lisboa, está um destino único, inesquecível, onde vai querer voltar para descobrir novas surpresas.

Depois de deixar as vias principais (autoestradas), as estradas nacionais EN225 e a EN326 são as melhores alternativas para chegar ao Arouca Geopark.

Sentido Norte/Sul


(A1)

Saída: Santa Maria da Feira/São João da Madeira/Vale de Cambra/Arouca

Depois de sair da A1, o tempo estimado de viagem até ao Arouca Geopark é de 40 minutos.

(A32)

Saída: Carregosa/Pindelo/Vale de Cambra/Arouca

Depois de sair da A32, o tempo estimado de viagem até ao Arouca Geopark é de 40 minutos.

Sentido Sul/Norte


(A1)

Saída: Estarreja/Oliveira de Azeméis/Vale de Cambra/Arouca

Depois de sair da A1, o tempo estimado de viagem até ao Arouca Geopark é de 45 minutos.

Sentido Este/Oeste


(A25)

Saída: Porto (A1) – Estarreja/Oliveira de Azeméis/Vale de Cambra/Arouca

Depois de sair da A25, o tempo estimado de viagem até ao Arouca Geopark é de 45 minutos.

(EN225)


Cinfães/Castro Daire/Castelo de Paiva

Dependendo do local de partida, o tempo estimado de viagem até ao Arouca Geopark pode variar entre 30 e 60 minutos.




Foto: http://cienciamove.blogspot.com/2010/06/pedras-parideiras-arouca.html

Praia das Furnas: “Melhor Praia de Rio” eleita nas 7 Maravilhas Praias de Portugal, com areia fina e mar transparente....


Eleita a “Melhor Praia de Rio” nas 7 Maravilhas Praias de Portugal em 2012. A praia das furnas fica situada perto de Vila Nova de Milfontes, na margem do Rio Mira muito semelhante as praias que lhe rodeiam praia da Franquia e do Farol.

 



O seu nome deve-se às enormes cavidades escavadas na base da arriba, formações rochosas, que se chamam localmente de furnas e grutas com uma beleza única.

 


 
A praia tem uma enorme vantagem: é um dois em um. Metade da praia é virada para o mar, Oceano Atlântico, já do outro lado a praia tem vista para o rio, o melhor dos dois mundos.

 


 

É muitas vezes procurada pela sua tranquilidade durante a temporada de verão. Também é muito atractiva para os amantes de desportos náuticos como o surf, bodyboard, vela ou canoagem, pois proporciona excelentes condições para a prática dos mesmos.

 


 


É ideal para ir em família, especialmente com crianças, pois trata-se de uma praia espaçosa, que convida às correrias dos mais novos.


O acesso à praia é feito através de barcos, que realizam passeios durante os meses de verão, ou através de uma ponte sobre o Rio Mira.

 

 


Aldeia de Trebilhadouro... uma pérola rodeada de paisagens verdejantes, onde reina o silêncio e a tranquilidade!

 

 

Reza a lenda que por estas terras existia um tesouro formado por “Três Bilhas de Ouro” e daí resultou o nome da aldeia de Trebilhadouro. Verdade ou fantasia, não é certo. Certo é, que esta aldeia foi classificada pela Associação Turismo de Aldeia (ATA), como Aldeia de Portugal. 

 



Trebilhadouro está situada na encosta da Serra da Freita, pertencendo à freguesia de Rôge, concelho de Vale de Cambra. Rodeada de paisagens verdejantes, onde reina o silêncio e a tranquilidade, podemos avistar, em dias soalheiros, o mar e a Ria de Aveiro bem como outras cidades do Litoral, todo o Vale de Cambra e a Serra da Freita.

Ao final da tarde é possível deslumbrar-se com o pôr-do-sol.

 



Quem chega ao Trebilhadouro sente-se a regressar ao espírito típico de uma aldeia beirã escondida no meio da serra, a uma altitude aproximada de 625 metros e abrigada dos ventos que sopram de Norte. É também aqui que nasce um ribeiro que desagua no rio Caima, cujas águas servem para regar os campos das aldeias vizinhas. A paisagem é verde, com as encostas em socalcos e a água como elemento integrador.



A aldeia de Trebilhadouro, esteve desabitada durante décadas, tendo sido recuperada para turismo rural. Está perfeitamente integrada na paisagem envolvente e mantém a traça da casa rural portuguesa em pedra granítica, material que se estende aos caminhos.

 



A cerca de 1km da aldeia, num afloramento granítico ao lado de um pequeno riacho, localizam-se as gravuras de Trebilhadouro. Os motivos gravados incluem espirais, covinhas, linhas e armas (provavelmente um machado de pedra).

 



Ao chegar junto do rio Caima, espera-o um pequeno paraíso na margem esquerda da albufeira: a Levada de Santa Cruz desenvolve-se entre florestas frondosas, propícias ao crescimento de fetos e fungos e que são o habitat perfeito para o Lagarto-de-água, a rã ibérica ou a lontra.

 




Na barragem Duarte Pacheco, um local de lazer, conseguimos deixar-nos levar pelo silêncio das águas do rio Caima. Este, encaixado num vale escarpado, proporciona belissímas paisagens fluviais, ao longo das quais se perfilam velhos moinhos e pontes antigas por descobrir. Do Parque da Capela de Nossa Senhora do Desterro, local de romaria, podemos disfrutar de uma vista fantástica sobre toda a paisagem envolvente.

 





Percurso pedestre de Trebilhadouro


Com início na aldeia do Trebilhadouro, o percurso dirige-se para as encostas da Serra da Freita.

Ao fim de percorridos cerca de 900 metros, surge um ramal à direita para as gravuras do Trebilhadouro.

Aconselha-se o desvio e regresso a este ponto.

Inicia-se então a descida para Rôge, sempre por caminho florestal.

Da vegetação destacam-se o pinheiro, o eucalipto, alguns carvalhos e giestas. Entre vinhas e hortas domésticas, começam a avistar-se as primeiras habitações da aldeia.

Passa-se a EM550, e segue-se na direcção da Igreja Matriz de S. Salvador e do Cruzeiro de Rôge.

Daí segue-se para a Barragem Engenheiro Duarte Pacheco, no Rio Caima, continuando na direcção de Ai-das-Figueiras.

Pouco depois voltamos a atravessar a EM 550, seguindo por caminho rural de regresso a Trebilhadouro.

Durante a subida, são de apreciar as vistas sobre as aldeias de Fuste e Função.




Castelo Novo eleita uma das “melhores aldeias turísticas” pela Organização Mundial de Turismo

 


A iniciativa promovida pela Organização Mundial de Turismo elegeu 32 povoações do globo como as “Melhores Aldeias Turísticas” do ano de 2022– entre elas, Castelo Novo, uma das Aldeias Históricas de Portugal.

 


Encaixada numa encosta da Serra da Gardunha, esta é uma aldeia histórica com uma das vistas mais bonitas da região.

O nome, Castelo Novo, teve origem no facto de ter sido construído um novo castelo em substituição de um que lá existia, mas que não possuía os requisitos necessários a nível defensivo.




Como chegar:

Se vier de Lisboa ou do Porto deverá apanhar a A1 e sair para na saída para a A23 em direção a Abrantes/Torres Novas/Castelo Branco. Já na A23, deverá sair para a N18 para Alpedrinha/Castelo Novo. Depois basta seguir as indicações na estrada.

Coordenadas GPS: 40.0784195, -7.4988394



Praia Grande... uma pérola em Porto Covo!

 


Integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Porto Covo era uma pequena aldeia piscatória que se desenvolveu bastante durante o séc. XX, conservando todavia o charme das suas ruas tranquilas com casas brancas imaculadamente caiadas, em que o mar é sempre o cenário de fundo.

Mesmo junto à aldeia, a Praia Grande tem as características de uma praia urbana, com bons acessos e infraestruturas de apoio. Rodeada de grandes rochedos que a tornam mais abrigada, é banhada por um mar de águas límpidas que, por vezes, tem uma ondulação forte apreciada pelos surfistas.



Temperatura média da agua no verão (ºC): 17-18 ºC
Bandeira Azul
Segurança ou Vigilância
Duches
Parque de estacionamento
Bar
Restaurante







Fonte da Foto: partiupelomundo


 

 

 

 


 

Mondeguinho, a nascente do rio Mondego

 



O maior rio português que nasce em Portugal começa com um ligeiro fio de água. Mais parece uma fonte e em algumas épocas do ano o fio de água é intermitente. Ao lugar, na Serra da Estrela, percebe-se porque deram o nome de “Mondeguinho”.


Mondeguinho, a nascente do rio Mondego, situa-se a 1425m de altitude, seguindo o seu curso para nordeste, seguindo para sudoeste em direção ao mar desaguando na Figueira da Foz.

É um local de passagem e obrigatória paragem turística, possibilitando ao visitante, refrescar-se com a fresca e cristalina água da sua nascente.




A águia cai depois num pequeno lago e deixa de se ver.

Segundo a informação colocada ao lado, num painel do Parque Natural da Serra da Estrela, o Mondego inicia aqui um percurso de 227 km até à foz, no Atlântico, ao lado da Figueira da Foz. Outros documentos afirmam que a distância chega aos 258 km.


Junto à sua nascente, encontramos um painel informativo, colocado pelo Parque Natural da Serra da Estrela onde se pode ler:



“Nascente do Rio Mondego
Delgadas claras águas do Mondego
Doce repouso da minha lembrança”
(Camões)



 

 

Localização 


Coordenadas GPS: N 40 24.878' W 007 35.262' (40.41463, -7.58770)