Os moinhos de vento da Serra da Atalhada

 



A localização geográfica, a altitude e a existência de zonas ventosas propiciaram, durante anos, que os habitantes do concelho de Penacova aproveitassem a força da natureza construindo moinhos que, movidos pelo vento, transformavam os cereais em farinha. Com o tempo a atividade foi abandonada e os engenhos entraram em ruína. 

 


 Felizmente, estão a ser recuperados e hoje lugares como a Serra da Atalhada encantam quem os visita.

 




No topo da Serra da Atalhada, como sentinelas vigiando o território, encontramos moinho, atrás de moinho. São mais de 20 no total, todos em fila. Imponentes, como aqueles que D. Quixote confundiu com gigantes e enfrentou em batalha, ou talvez poéticos como os de Fernando Pessoa — movidos não à força de vento ou água, mas de mágoa… tudo depende do estado de espírito.

O que importa, realmente, é que a paisagem é linda de morrer!


Vistas panorâmicas, flores por todo lado — afinal, é primavera —, e um bem-vindo silêncio, só interrompido pelo zumbido das abelhas e pelo ocasional chilrear de um passarinho.

 


 

Não deve ser sempre assim. Muitos destes moinhos, parece-me, são agora alojamentos locais e no verão a área deve se encher de pessoas e de movimento, mas no início de abril a tranquilidade era total.

 


 

Observei os moinhos com atenção. Alguns ainda estão degradados, mas a maioria foi completamente restaurada. Penacova possui um dos maiores núcleos molinológicos do país e é um gosto perceber que está a cuidar bem desta parte importante da sua cultura, pois, se no passado estes engenhos constituíram uma fonte de rendimento e uma forma de subsistência, hoje são uma mais-valia patrimonial para o turismo local.


 

 


 

Azenhas do Mar: a aldeia que parece uma pintura

 



A região de Sintra tem lugares, que de tão belos, parecem aguarelas pintadas por um talentoso artista. A aldeia das Azenhas do Mar, é claramente, um desses lugares.





Esta aldeia foi uma das 14 aldeias finalistas das 7 Maravilhas de Portugal e basta vislumbrar de longe o seu pitoresco casario, empoleirado como um presépio, nas falésias sobre o mar, para perceber porquê.



Localizada na freguesia de Colares, a aldeia das Azenhas do Mar desenvolveu-se ao longo da ribeira do Cameijo que corre para o Atlântico e quebra as arribas da costa. As muitas azenhas (moinhos de água) que existiam no local deram o nome a esta antiga povoação cuja verdadeira origem se perde na memória dos tempos. Pensa-se, contudo, que os primeiros moinhos de água datam do período da ocupação árabe.

É uma obra-prima da arquitetura popular e tem vários palacetes e edificações de interesse histórico, particularmente no estilo Português Suave — uma corrente arquitetónica que procurou criar uma arquitetura "genuinamente portuguesa”.






Um dos mentores desta corrente foi o arquiteto Raul Lino, teorizador da casa portuguesa, que criou um estilo em que características modernistas da engenharia eram disfarçadas por uma mistura de elementos estéticos exteriores, nomeadamente painéis de azulejos, inspirados na arquitetura portuguesa dos séculos XVII e XVIII e nas casas tradicionais das várias regiões de Portugal.


 


Foi aqui que em 1927 foi construída a Escola Primária, que serviu de modelo aos edifícios das escolas primárias do Estado Novo. Elaborada pelo arquiteto Raul Martins, o edifício tem como destaque um painel de azulejos com momentos ilustrativos da História de Portugal.

 




Tradicionalmente, para além da atividade de moagem, a população das Azenhas do Mar vivia da pesca, recolha de mariscos (percebes e lapas) e da agricultura, com especial relevo para o vinho.

Torta de Laranja ...húmida e deliciosa

 



Ingredientes

6 ovos
1 colher de sobremesa de farinha Maizena
2 dl de sumo de laranja
Raspa de uma laranja
270gr de açúcar
Açúcar pilé para enrolar

Preparação

Untar um tabuleiro com manteiga, cobrir com papel vegetal também untado. Reservar.
Numa taça misturar todos os ingredientes e deitar no tabuleiro.

Cozer em forno brando (no meu forno 170º) durante aproximadamente 20 minutos .

Espalhar o açúcar pilé sobre um pano e deitar sobre ele a torta. Retirar o papel vegetal e enrolar com a ajuda do pano.

Passar para o prato de servir (aí é que a porca torce o rabo)


Levar ao frio. Depois, é cortar uma fatia, e depois outra... porque é mesmo deliciosa!!

Fortaleza de Juromenha

 



Fortaleza de Juromenha (Séc. XVII), foi em tempos remotos considerada uma das chaves da fronteira do Alentejo.


Construída no período entre a Guerra da Restauração e a Guerra Peninsular (terceiro quartel do século XVII), no local ponde existiu um castelo medieval, a fortificação é considerada do tipo misto, apresenta planta poligonal, composta por duas cinturas de muralhas, uma interna, onde se inscreve a antiga Torre de Menagem, e outra, externa, do tipo abaluartado no sistema de Vauban, onde se observa a presença dos diversos elementos deste tipo de fortificação: cortinas, revelins, fossos-secos, canhoneiras e outros.

 


 

No interior das suas muralhas foram edificadas a Igreja Matriz e a Igreja da Misericórdia, bem como reedificado o antigo Paço do Concelho e cadeia. Uma cisterna de planta rectangular, abastecia a guarnição e os habitantes.

 

 


As primeiras referências ao sítio da Juromenha datam da segunda metade do século IX. Durante mais de duzentos anos este local foi considerado a praça-forte de defesa da zona de Badajoz, pertencendo desde o século X ao Califado de Córdova. Em 1167 D. Afonso Henriques conquistou a fortaleza, mas esta voltaria ao domínio do Califa Almasor em 1191. 

 


Este espaço de defesa do Guadiana só seria definitivamente reconquistado pela Coroa portuguesa em 1242.
Apesar de ter sido objecto de uma total reconstrução em 1312 por ordem de D. Dinis, a fortaleza foi entrando em progressiva decadência a partir do século XVI, só sendo revitalizada no período pós-Restauração, devido à sua importância estratégica.


No ano de 1644 eram apresentados ao Conselho de Guerra de D. João IV três planos de fortificação de Juromenha, que tinham como objectivo adaptar a velha fortaleza medieval à artilharia seiscentista. 

O da autoria do Padre João Cosmander, foi escolhido pelo Conselho, embora algum tempo depois as obras tenham sido interrompidas devido aos elevados custos materiais e à inviabilidade técnica do mesmo. Sendo então o plano, da autoria do engenheiro francês Nicolau de Langres, aprovado em 1646.


(38°44'16.89"N 07°14'22.97"W). Juromenha – Alandroal – Évora - Alentejo – Portugal


Pão por Deus: uma tradição muito portuguesa celebrada no dia de Todos os Santos.

 


O Pão Por Deus é uma tradição bem Portuguesa, mas a sua origem evolução e história até hoje é algo fascinante. Por vezes no entanto pensamos que poderá estar ameaçado por um Halloween que até poderá ter raízes longínquas partilhadas.

A globalização tem cada vez implementado mais o Halloween entre os Portugueses. O fenómeno da televisão, e mais recentemente a Internet, trazem até nós esta festividade anglo-saxónica.


As Origens Pagãs

As oferendas aos mortos nestas alturas do ano são comuns em diversas culturas pagãs, incluindo as celtas que habitaram o que é hoje Portugal.

Tendo em conta que muitas teses apontam a origem do Halloween como festividades célticas é interessante ver as semelhanças e desenvolvimento de ambos.

Também sabemos que muitas festas pagãs foram aos poucos tomando roupagens Cristãs, e a pouco e pouco se fundiram.

A Origem do Pão Por Deus Cristão
Com o passar dos anos foi cada vez mais promovido pela Igreja Católica o culto dos mortos, e a tradição de reservar lugar à mesa, e também de deixar comida para os mesmos.

Começou também o costume de deixar o primeiro pão de uma fornada nesta altura à porta da casa tapado por um pano. Seria para honrar os mortos, mas a intenção era também quem de mais pobre por ali passasse tomasse a parte física para si.

Assim este pão para os fieis defuntos começou a ter a vertente de partilha com quem necessitava.


O Terremoto de 1755

Um dos dias mais negros da história de Portugal é o de 1 de Novembro de 1755. Neste Dia de Todos os Santos, Lisboa viria a sofrer a maior catástrofe da sua história, sendo muito do país também afectado por ela.

Aí os afectados por tal tormenta foram a quem algo salvou pedir Pão Por Deus, tentando ter algo para matar a fome, aos que sobreviveram à catástrofe,

Relatos contam que nos anos seguintes nesse mesmo dia se aumentou o costume do Pão Por Deus, em jeito de celebração e agradecimento a quem tinha sobrevivido. Talvez por isso esta tradição seja tradicionalmente mais forte na região da grande Lisboa.


A Evolução até aos dias de Hoje

Com o passar dos anos progressivamente passou a ser cada vez mais um peditório das crianças. No século XX, onde os registos são mais constantes e fiáveis, começamos a ver muito o Pão Por Deus como a festa das Crianças.

Neste dia as crianças de manhã cedo iam de porta em porta a pedir o Pão Por Deus. Recebendo tradicionalmente frutos secos, romãs, pão e bolos.

Nos anos mais recentes, e mesmo contando alguns ciclos de menor fulgor, começou a ver-se cada vez mais como um dia em que as crianças pedem de porta em porta doces, sendo que ainda se continua a ver alguns frutos secos.

O saco de pano do Pão Por Deus é muito comum em todos estes registos, e nos dias que correm continua a existir, sendo que com a Internet temos visto muitos pequenos negócios a vender até versões personalizadas dos mesmos.


O Doçura ou Travessura Português

Um dos pontos de enfoque da cultura popular americana, que nos chega pela televisão e Internet, é a doçura ou travessura. É, no entanto, engraçado ver que algo semelhante existe tradicionalmente registado em Portugal.

As rimas e cantigas são normalmente descritas quando as crianças batem à porta. E em alguns casos vemos que detêm estrofes de agradecimento a quem oferta doces, mas menos simpáticas para quem não o faz. 



A Cantiga Inicial

Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós,
Para dar aos finados
Que estão mortos e enterrados

À bela, bela cruz
Truz, Truz!

A senhora que está lá dentro
Sentada num banquinho
Faz favor de s’alevantar
Para vir dar um tostãozinho

A resposta nas casas em que são ofertados doces.

Esta casa cheira a broa,
Aqui mora gente boa.
Esta casa cheira a vinho,
Aqui mora um santinho.

E a resposta para quem não os dá
Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho.
Esta casa cheira a unto
Aqui mora algum defunto



Variações ao longo do país 

 
Em muitas outras regiões do país o Pão Por Deus é celebrado. No entanto existe ao longo do território algumas variações do mesmo.

Na estremadura é conhecido muitas vezes como o “Bolinho”, e a tradição é dar bolos festivos especialmente confeccionados nesta época do ano.

Já nos Açores a tradição é dar estas caspiadas, que dizem lembrar a o topo de uma caveira humana, honrando assim também os mortos.

Bolo de Cenoura e Amêndoa



Este bolinho ficou realmente muito bom. Húmido e com um sabor delicioso!









Pré aqueça o forno a 180ºC. Unte uma forma de buraco com manteiga e polvilhe-a com farinha.


Numa tigela, bata bem os ovos com o açúcar. A seguir, junte a amêndoa ralada e continue a mexer.


Acrescente as cenouras raladas, o óleo e o iogurte e mexa tudo muito bem.


Por fim, adicione a farinha e o fermento e envolva até ficar bem integrado.


Leve ao forno a cozer durante cerca de 45 minutos. Faça o teste do palito.


Retire, deixe arrefecer um pouco e desenforme.
Sirva simples ou polvilhe com um pouco de açúcar em pó.

 


 

Broas de Mel receita (Alentejo)

 




Coloca-se 1kg de farinha num alguidar, faz-se uma cova no meio e deitam-se dentro 3 ovos, 250g de açúcar, 2dl de mel, 2 dl de azeite, 2 colh. chá de fermento, 2 de canela e 2 de erva-doce.

Amassa-se tudo com as mãos, moldam-se as broas e pincelam-se com gema de ovo antes de levar ao forno. 

Coloquei pedaços de noz por cima de cada broa (facultativo)

A receita faz cerca de 75 broas.

(pode reduzir-se a quantidade de açúcar, não do mel para não alterar o sabor). Bom apetite !

Bolo de coco cremoso

 


Ingredientes



Para o bolo



4 ovos

150 g Açúcar

100 g Manteiga

100 ml de leite de coco

200 g Farinha

50 g de farinha de coco

1 colher de chá de fermento em pó para bolos

Raspas de limão a gosto



Para a calda e decoração



150 g Leite condensado

100 ml Leite

q.b. de coco ralado




Preparação




Para preparar o bolo de coco húmido, comece por juntar a manteiga amolecida com o açúcar, as raspas de limão e as gemas.



Bata tudo até obter uma mistura bem cremosa e fofa.



Adicione o leite de coco e misture até que a mistura fique homogénea.



Junte a farinha e a farinha de coco a pouco e pouco e misture para que incorporem sem formar grumos.



Bata as claras em castelo e incorpore-as à mistura, mexendo lentamente com uma espátula de cima para baixo.

Por fim, adicione o fermento e envolva.



Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 30 minutos.

Faça o teste do palito.



Deixe arrefecer por alguns minutos e fure a superfície com um garfo.



Adicione o leite condensado ao leite para torná-lo mais líquido e despeje sobre o bolo uniformemente.



Polvilhe com coco ralado, deixe repousar cerca de uma hora e depois delicie-se! 

 









Tarte de Coco e Natas

 


Ingredientes: 


1 base de massa quebrada ou folhada de compra
120 gr de coco ralado
1 lata de leite condensado (397 gr)
1 pacote de natas (200 ml)
6 ovos



Preparação: 


Pré aqueça o forno a 180ºC.


Estenda a massa numa forma de tartes de fundo removível e pique com um garfo. Apare a massa excedente.


Misture os ovos com o coco, junte o leite condensado e as natas. Misture tudo muito bem.


Verta o preparado sobre a massa e leve ao forno cerca de 20/30 minutos, dependendo do forno. (faça o teste do palito).


Retire do forno, deixe arrefecer um pouco e desenforme.


Decorre com coco ralado.

 

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Torta do Algarve

 



Ingredientes:


500 gr de açúcar (coloquei 450 gr)
100 gr de miolo de amêndoa em pó
100 gr de miolo de amêndoa laminada (coloquei palitada)
8 ovos
2 colheres de sopa de farinha maisena
Canela em pó q.b.
Manteiga para untar
Açúcar para polvilhar (não coloquei)
Papel vegetal




Preparação:


Ligue o forno a 180ºC (ventilação). Forre um tabuleiro (30x28cm) com papel vegetal, unte com manteiga e reserve.


Numa tigela, misture a amêndoa em pó, com o açúcar e a farinha maisena. Junte depois os ovos, previamente batidos, e mexa bem até obter uma mistura homogénea.


Deite a massa no tabuleiro, espalhe por cima a amêndoa laminada e leve ao forno, durante cerca de 35 minutos ou até ficar bem douradinha (Esta esteve só 25 minutos - gosto delas húmidas e menos cozidas). Espete um palito para verificar a cozedura, retire do forno e desenforme sobre um pano polvilhado de açúcar (não coloquei o açúcar).


Rejeite cuidadosamente o papel vegetal, polvilhe com canela em pó e enrole em forma de torta com a ajuda do pano, apertando ligeiramente. Deixe arrefecer, retire o pano com cuidado e sirva.

 

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Broas Castelar de Batata Doce

 


Broas Castelar de Batata Doce, da Rita Fialho

Ingredientes:

1,700 kg de batata doce descascada

500 ml de água de cozer as batatas

1 kg de açúcar branco

6 tangerinas, só a raspa

200 gr de amêndoa ralada, sem casca

200 gr de côco ralado

5 gemas

1 pitada de sal

ovo para pincelar

Preparação:

Coza as batatas com água e uma pitada de sal. Escorra bem e reduza a puré esmagando-as com um esmagador de batatas. Coloque o puré num pano, aperte bem para escorrer ainda qualquer líquido que possa ter.

Entretanto faça o ponto de açúcar pérola. Deite o líquido de cozer as batatas com o quilo de açúcar de deixe fazer o ponto. Se tiver termómetro tem de atingir os 108º, se não tiver, basta colocar o açúcar numa colher, deixar escorrer, se aparecer um ponto em forma de uma pérola, esta feito.

Deixe arrefecer um pouco, junte fora do lume a batata ao ponto pérola sempre a mexer.

De seguida junte o côco e a amêndoa, envolva bem. Bata as gemas e adicione-as com cuidado e sempre a bater. Leve novamente ao lume baixo, só para enxugar a massa. Por fim raspe as tangerinas, envolva. Deixe arrefecer completamente.

Quando a massa estiver bem fria, comece a tender as broas, como se fossem pastéis de bacalhau.

Coloque-as num tabuleiro forrado com papel vegetal, pincele-as com gema de ovo. Leve ao forno pré aquecido a 200º durante 45 minutos, ou até ganharem uma cor loura.

E estão prontas para a sua mesa de Natal.

 

Fonte original todos os direitos reservados a:

 https://dahortaparaacozinha.com

Filhós de Natal (Receita muito antiga)

 




Ingredientes:


1 colher (café) de sal
1 kg de farinha de trigo
½ cálice de aguardente
250 ml de azeite
10 ovos grandes
30 g de fermento biológico
leite morno q.b.
açúcar e canela p/ polvilhar


Confeção:


Desfaça o fermento num pouco de leite morno e junte um pouco de farinha para formar uma papa. Deixe levedar numa tigela.


Ponha a farinha num alguidar grande, tendo em conta que a massa irá crescer muito, e junte o sal.

Leve o azeite ao lume e, quando estiver quente, retire-o e vá despejando sobre a farinha, mexendo bem com uma colher de pau, para escaldar toda a farinha. Esfarele depois a massa com as mãos para que não fiquem grumos.

Junte o fermento, que nessa altura deverá ter duplicado de volume, junte os ovos um a um.


Amasse bem e bata a massa, como se faz para o pão.


Acrescente a aguardente e continue a bater até obter uma massa macia. Se necessário, enfarinhe as mãos para que a massa não se cole. A massa estará pronta quando começar a fazer bolhas.


Deixe levedar cerca de 4 ou 5 horas, num local resguardado de correntes de ar, cobrindo o alguidar com um pano branco e uma manta. Quando a massa duplicar de volume, estará pronta para fritar.

Coloque bastante óleo numa fritadeira e leve ao lume.


Com as mãos untadas em azeite, retire pequenas bolas de massa e tenda-a, evitando fazer buracos, utilizando o joelho para lhe dar forma. À medida que as vai fazendo, mergulhe no óleo não demasiado quente e, com a ajuda de 2 garfos, vá-as mexendo e virando para fritarem uniformemente.

Depois da fritura, coloque as filhós sobre papel absorvente, a fim de filtrar a gordura em excesso. Por fim, polvilhe com açúcar e canela.

Sonhos de Natal... muito fofinhos e com um sabor maravilhoso!

 








Filhós das Beiras - A sua forma própria, cavada ao centro e com os bordos volumosos e fofinhos, faz as delícias de miúdos e graúdos.

 


 
Estas filhós, também conhecidas como filhós da Beira por serem típicas desta região de Portugal, devem o seu nome à forma tradicional como eram tendidas, nos joelhos, pelas mulheres, que o faziam à lareira, sentadas num banco. A sua forma própria, cavada ao centro e com os bordos volumosos e fofinhos, faz as delícias de miúdos e graúdos. Por associação à forma original destes doces, qualquer filhós que fosse preparada com este formato, nas Beiras ou noutras regiões do país, passou a ser designada Filhós de Joelho.


A sua confeção faz-nos lembrar os nossos tempos de criança, em que vivíamos intensamente a azáfama de um Natal tradicional, vendo maravilhados a preparação dos doces e dos pratos que iriam compor a mesa da consoada.

Além de serem muito saborosas, estas filhós mantém-se durante vários dias e, mesmo já durinhas, são ótimas com uma chávena de café. Podem também ser congeladas, mantendo a sua forma e textura originais quando forem consumidas. 

 

 


 

 

 Confeção:


Desfaça o fermento num pouco de leite morno e junte um pouco de farinha para formar uma papa. Deixe levedar numa tigela.


Ponha a farinha num alguidar grande, tendo em conta que a massa irá crescer muito, e junte o sal.

Leve o azeite ao lume e, quando estiver quente, retire-o e vá despejando sobre a farinha, mexendo bem com uma colher de pau, para escaldar toda a farinha. Esfarele depois a massa com as mãos para que não fiquem grumos.


Junte o fermento, que nessa altura deverá ter duplicado de volume, junte os ovos um a um.


Amasse bem e bata a massa, como se faz para o pão.


Acrescente a aguardente e continue a bater até obter uma massa macia. Se necessário, enfarinhe as mãos para que a massa não se cole. A massa estará pronta quando começar a fazer bolhas.


Deixe levedar cerca de 4 ou 5 horas, num local resguardado de correntes de ar, cobrindo o alguidar com um pano branco e uma manta. Quando a massa duplicar de volume, estará pronta para fritar.

Coloque bastante óleo numa fritadeira e leve ao lume.


Com as mãos untadas em azeite, retire pequenas bolas de massa e tenda-a, evitando fazer buracos, utilizando o joelho para lhe dar forma. À medida que as vai fazendo, mergulhe no óleo não demasiado quente e, com a ajuda de 2 garfos, vá-as mexendo e virando para fritarem uniformemente.

Depois da fritura, coloque as filhós sobre papel absorvente, a fim de filtrar a gordura em excesso. Por fim, polvilhe com açúcar e canela.

Tarte de Amêndoa rápida ...é uma delicia!

 




Ingredientes:



3 ovos

200 gr de açúcar

200 gr de amêndoa ralada

50 gr de manteiga

raspas de 1 limão





Pré-aqueça o forno a 180º C.

Com uma vara de arames, bata os ovos juntamente com o açúcar. Adicione a amêndoa, a raspa de limão e, por fim, a manteiga derretida.

Forre uma tarteira (de 20 cm de diâmetro) com papel vegetal e verta a massa. Polvilhe com amêndoa fatiada.

Leve ao forno cerca de 25-30 minutos.

Pincele com caramelo salgado depois de frio.

Ferreira do Zêzere, tem um ex-líbris como poucos: o “Lago Azul”...um local paradisíaco!

 


A albufeira de Castelo de Bode, em Ferreira do Zêzere, tem um ex-líbris como poucos: rodeada por uma área florestal, a Praia Fluvial da Castanheira, mais conhecida como “Lago Azul”, oferece excelentes condições nesta época em que as temperaturas convidam a banhos.

 


Ferreira do Zêzere


Situada entre uma grande mancha florestal e o rio Zêzere, que aqui se transforma no enorme lago azul da albufeira da Barragem do Castelo de Bode, Ferreira do Zêzere é uma vila tranquila, em que se destacam algumas casas apalaçadas e a Igreja Matriz, cujo interior contém bela talha dourada, pinturas, esculturas e cadeiras setecentistas.

Nas proximidades, o destaque vai naturalmente para a Albufeira de Castelo de Bode onde se pode praticar uma grande variedade de desportos náuticos, simplesmente repousar ou visitar as aldeias pitorescas cercadas pelas águas, de que é exemplo Dornes, com o seu casario branco e a torre pentagonal erigida pelos Templários. 

 

Na gastronomia é de salientar o cabrito com grelos e o leitão à ferreirense. 

 


 

Portugal tem um dos poucos sítios no mundo onde se consegue visitar o interior de um vulcão

 



O Algar do Carvão, situa-se sensivelmente no meio da ilha Terceira, a norte da cidade de Angra do Heroísmo, distando desta cerca de 12 Km por estrada. 

O acesso é fácil, recorrendo à rede viária pública que apresenta sinalização suficiente para o efeito. 

Possui uma posição geográfica de coordenadas 38°43'41.54"N 27°12'59.01"W e uma altitude de sensivelmente 640 m.

 



É sem dúvida a cavidade vulcânica mais conhecida nos Açores tendo-se tornado na primeira com condições de receção a visitantes, nomeadamente com uma entrada artificial desenvolvida para esse fim (túnel), eletrificação permanente, horário e calendário anual de aberturas ao público.

 

 



Atualmente este Algar está aberto durante o verão a todos aqueles que o queiram visitar, registando anualmente uma procura da ordem dos vários milhares de visitantes.

 



 

Miminhos de laranja

 



Ingredientes


70 ml de água
200 g de açúcar
40 g de manteiga (usei com sal)
25 g de amido de milho (farinha tipo maisena)
2 ovos
2 gemas
1 laranja média (raspa e sumo)
manteiga q.b.
açúcar q.b.


Leve ao lume a água com o açúcar e deixe ferver dois minutos. Retire do lume, adicione a manteiga, mexa e deixe arrefecer.

Enquanto espera que a calda arrefeça unte seis forminhas de queijadas com manteiga e polvilhe-as com açúcar.

Coe os ovos e as gemas para dentro de uma taça. Junte a farinha (amido) peneirada e mexa com a vara de arames até ficar com um creme homogéneo (se tiver grumos passe o creme pelo coador).

Junte o sumo de laranja e mexa mais um pouco. Adicione a calda de açúcar arrefecida e mexa. Por fim, quando o creme estiver liso) misture a raspa de laranja e envolva tudo.

Divida o preparado pelas formas e leve a cozer em banho-maria, cerca de 40 minutos. Retire, deixe arrefecer 2 ou 3 minutos e desenforme.



@http://alquimiadaolivia.pt/



Bolo cremoso de cenoura

 





Ingredientes

3 cenouras médias cruas
4 ovos
2 chávenas cheias de farinha
2 chávenas rasas de açúcar
1/2 chávena de leite
1/2 chávena de óleo
1 colher de café de fermento em pó
Açúcar em pó para polvilhar



Na liquidificadora coloque as cenouras descascadas com os ovos o leite o açúcar e o óleo, triture durante 2 minutos.


Num recipiente coloque a farinha peneirada com o fermento e envolva o preparado anterior sem bater,ligando muito bem todos os ingredientes.


Vai ao forno pré aquecido a 180 graus numa forma sem buraco untada com manteiga e polvilhada com farinha durante aproximadamente 40 minutos.


Polvilhe com açúcar em pó.

A melhor tarte de amêndoa... (apenas 5 ingredientes e 5 min. de preparação)

 

Ingredientes:



3 ovos

200 gr de açúcar

200 gr de amêndoa ralada

50 gr de manteiga

raspas de 1 limão





Pré-aqueça o forno a 180º C.

Com uma vara de arames, bata os ovos juntamente com o açúcar. Adicione a amêndoa, a raspa de limão e, por fim, a manteiga derretida.

Forre uma tarteira (de 20 cm de diâmetro) com papel vegetal e verta a massa. Polvilhe com amêndoa fatiada.

Leve ao forno cerca de 25-30 minutos.

Polvilhe com açúcar em pó antes de servir.

Sabe porque as mulheres da Nazaré usam sete saias?

 


 

As sete saias fazem parte da tradição, do mito e das lendas desta terra tão intimamente ligada ao mar.

 

 


O povo diz que representam as sete virtudes; os sete dias da semana; as sete cores do arco-íris; as sete ondas do mar, entre outras atribuições bíblicas, míticas e mágicas que envolvem o número sete.

 

 


 

De facto, a origem não é de simples explicação e a opinião dos estudiosos e conhecedores da matéria sobre o uso de sete saias não é coincidente nem conclusiva. No entanto, num ponto, todos parecem estar de acordo: as várias saias (sete ou não) da mulher da Nazaré estão sempre relacionadas com a vida do mar.

As nazarenas tinham o hábito de esperar os maridos e filhos, da volta da pesca, na praia, sentadas no areal, passando aí muitas horas de vigília.

 


 

 

Usavam as várias saias para se cobrirem, as de cima para protegerem a cabeça e ombros do frio e da maresia e as restantes a taparem as pernas, estando desse modo sempre “compostas”.

A introdução do uso das sete saias foi feito, segundo uns, pelo Rancho Folclórico Tá-mar nos anos 30/40, segundo outros pelo comércio local no anos 50/60 e ainda de acordo com outras opiniões as mulheres usariam sete saias para as ajudar a contar as ondas do mar (isto porque “ o barco só encalhava quando viesse raso, ora as mulheres sabiam que de sete em sete ondas alterosas o mar acalmava; para não se enganarem nas contas elas desfiavam as saias e quando chegavam à última, vinha o raso e o barco encalhava”).

O uso de várias saias, pelas mulheres da Nazaré, também está ligado a razões estéticas e de beleza e harmonia das linhas femininas – cintura fina e ancas arredondadas, (esta poderá ser também uma reminiscência do traje feminino de setecentos que as damas da corte usavam - anquinhas e mangas de renda - e que pavoneavam aquando das visitas ao Santuário da Senhora da Nazaré), podendo as mulheres usarem 7, 8, 9 ou mais saias de acordo com a sua própria silhueta.

Certo é que a mulher foi adotando o uso das sete saias nos dias de festa e a tradição começou e continua até ao presente. No entanto, no traje de trabalho são usadas, normalmente, um menor número de saias.