Estação de Aveiro...uma das mais bonitas estações de comboio de Portugal que deslumbra pelos seus azulejos.

 


A estação de comboios de Aveiro é parte integrante da Linha do Norte e localiza-se em frente ao Largo da Estação. O que diferencia esta estação de muitas demais é o facto de esta conter, na sua fachada, monumentais painéis de azulejos policromos (azuis e amarelos) representando cenas ferroviárias, naturais, culturais assim como actividades tradicionais desta região. Trata-se, sem dúvida, de um dos melhores exemplares do azulejo português e de uma das estações de comboios mais bonitas de Portugal.

 



A estação de Aveiro foi construída numa altura em que se apostava na decoração das estações com azulejos portugueses, da qual resultaram outros belíssimos edifícios como a Estação do Pinhão, a Estação de São Bento ou a Estação de Marvão, só para referir alguns dos muitos exemplos.




Revestido de um grande número de painéis de azulejos da Fábrica da Fonte Nova (1916), reproduzindo motivos regionais, o edifício da estação possui o mais importante conjunto de azulejaria exterior de Aveiro. 

É composto por três partes: uma central, de três pisos, e duas laterais simétricas, com dois pisos. Assume-se como exemplo, a nível regional, do estilo denominado de Casa Portuguesa.





O edifício é decorado por 28 painéis, mostrando paisagens da região, cenas do quotidiano, figuras populares como peixeiras e pescadores, embarcações tradicionais e monumentos existentes na cidade, como o Convento de Jesus, onde está instalado o Museu Regional e que alberga o túmulo da princesa Stª Joana. 

São tantos os painéis que incluem uma evocação da Aveiro setecentista.





Praia das Fontainhas… muito pequena e isolada, e por isso um dos poucos segredos que ainda restam no Algarve.

 


Localizada na cidade de Lagoa, a praia das Fontainhas é uma praia pequena e isolada, rodeada de muita vegetação.

No entanto, tem vindo a ser descoberta, devido aos muitos passeios de barco que hoje se realizam por esta costa. Apesar disso, a maioria dos visitantes são residentes na zona ou hóspedes do único hotel nas proximidades (ver abaixo). Já há dias em que enche.

Ladeada por duas falésias que parecem ter sido cortadas e moldadas pelo homem, é no entanto uma obra da natureza. O pinhal acima é muitas vezes usado para acampar e fazer piqueniques.

 


No verão, o mar costuma estar calmo, mas há que ter sempre cuidado, pois aqui não há vigilância de nadadores-salvadores. 

Esta é uma praia selvagem sem qualquer tipo de equipamento de apoio. Traga água e comida, e não se esqueça de levar depois todo o lixo consigo. Quando a maré sobe, e principalmente fora dos meses de verão, grande parte do areal desaparece.

Para aqui chegar, é preciso fazer uma curta caminhada sobre as falésias e descobrir o trilho que dá acesso ao areal (na imagem acima), que se encontra escondido no lado direito quando se está de frente para o mar. Leve calçado adequado e não chinelos. 

A descida demora cerca de um minuto, mas é preciso ir com cuidado. O trilho não é particularmente perigoso, mas é íngreme e escorregadio, devido às pedras soltas, não sendo indicado para crianças, idosos ou pessoas com mobilidade reduzida.

A melhor altura para uma visita é de manhã, já que metade do areal fica à sombra a meio da tarde. Não fique muito perto das falésias, pois há o risco de queda de blocos.




Localidade: Lagoa

Perfeita para: Casais

Vigiada: Não

WC: Não

Aluguer de Chapéus: Não

Bar ou Restaurante: Não

Acessível: Não

Estacionamento: Não 



Como chegar à Praia das Fontainhas



De carro, a Praia das Fontainhas fica a cerca de 20 minutos do Carvoeiro e Armação de Pêra. Na estrada N125, vire para a M1154 e siga pela estreita e sinuosa Estrada de Albandeira até à praia com o mesmo nome. Estacione aqui e caminhe por cerca de dez minutos para nascente, pelo pinhal e sobre as falésias. Ao avistar a praia de cima, procure o trilho acima mencionado, no lado direito. Não é possível ir de transportes públicos.


Conheça as Maiores Festas Tradicionais em Portugal - Visitar uma aldeia, vila ou cidade durante as suas festas tradicionais é sinónimo de comida, folclore e convívio

 




Não há nada mais genuíno do que as festas e romarias portuguesas, que levam multidões para as ruas, misturam sagrado e profano, se anunciam com foguetes e, às vezes, bombos.

Visitar uma aldeia, vila ou cidade em Portugal durante as suas festas tradicionais é sinónimo de comilança, folclore e convívio. Se é verdade que grande parte destas ocasiões festivas acontecem no Verão, também é certo que há festas e romarias em todos os meses do ano, como prova este artigo. 

Para o ajudar a organizar escapadinhas, fins-de-semana ou, quem sabe, umas curtas férias, compilámos um calendário com algumas das mais belas festas e romarias de Portugal


Janeiro - Fevereiro:

Carnaval: O carnaval celebrado em Portugal tem grande relevância ao longo de todo o território sendo as maiores celebrações em Loulé, Ovar, Torres Vedras, Viana do Castelo e na ilha da Madeira.

Festival Internacional do Chocolate (14-28 Fev.): Realizado no município de Óbidos, na estremadura, um festival dedicado ao chocolate, cacau e aos artistas que se dedicam a trabalhá-lo.

Fantasporto (final de Fevereiro): Festival internacional de cinema de fantasia, terror e filmes alternativos, exibido na cidade do Porto.

 


 
Março - Abril:

Semana Santa: Durante esta semana decorrem por todo o país inúmeras manifestações que compreendem a celebração da Páscoa. Destacam-se as festividades na cidade de Braga.

Ovibeja (último fim-de-semana de abril): Esta é uma feira dedicada à agricultura e ganadaria. Destaca-se ainda a presença de vários artistas e diferentes actuações assim como artesanato e bancas de comida tradicional.

 


 


Maio:

Feira das Cantarinhas (2-4 Maio): Esta é uma importante feira de artesanato no extremo norte do país, em Bragança, Trás-os-Montes.


 

Queima das Fitas (primeira semana de Maio): Esta é uma semana dedicada à vida académica universitária. A mais conhecida queima das fitas realiza-se em Coimbra com procissões diárias de carros alegóricos, missas, concertos e muitas outras atividades. A queima das fitas repete-se por todo o território sendo ainda relevantes as de Lisboa, Porto, Braga, Setúbal e Faro.

 


 Festa das Cruzes (primeira semana de Maio): Esta é uma festividade que se realiza em Barcelos. Uma festa de bandeiras, flores e concertos ao ar livre.



 

Festa do Mar (primeiro fim-de-semana de Maio): Procissão marítima em barcos coloridos ornamentados de flores e adereços em homenagem aos santos padroeiros dos pescadores, no porto da Nazaré, Estremadura.

Peregrinação a Fátima (12-13 de Maio): Centenas de milhares de pessoas visitam Fátima para comemorar a aparição da Virgem em 1917. Esta mesma procissão é repetida a 12-13 de Outubro.

Feira do Alvarinho (final de Maio): Esta é uma feira de cinco dias em homenagem ao saboroso Vinho de Monção. Esta feira além de provas de vinho e gastronómicas conta ainda com música, concertos, danças folclóricas, e muito mais.

 


 
Junho:

Festa do Fado: Este festival realiza-se no Castelo de São Jorge em Lisboa. Durante o mês de Junho poderá ouvir o melhor do fado português, gratuitamente, a cada quinta-feira e domingo nos eléctricos tipícos.

Festa do Corpo de Deus: Esta festividade realiza-se em Monção, no Minho, e contempla procissões religiosas e uma feira medieval.

 


Vaca das Cordas & Corpus Christi: Já desde há muitos séculos que esta festividade se realiza em Ponte de Lima onde jovens realizam uma garraiada ao ar livre. Segue-se a Festa do Corpo de Deus com várias procissões religiosas e flores decorando as ruas.

Festas de Santo António (12-13 Junho): Esta animada festa popular realiza-se em Lisboa, no bairro de Alfama, nesta noite pode encontrar mais de 50 pequenos arraiais pela cidade com muita música, dança, vinho e sardinhas

Festas de São João (23-24 Junho): Esta é a festa popular das cidades de Porto, Braga e Vila do Conde, onde além de muita sardinha todos os populares batem na cabeça uns dos outros com um martelo de plástico.

Feira Nacional da Agricultura (final de Junho): Esta é uma feira anual que se realiza no concelho de Santarém. Incorpora corridas de cavalos, corridas de touros e muitos eventos para crianças.

 


 


Julho:

Mercado Medieval: Coloca a tua armadura e dirige-te para as muralhas de Óbidos na Estremadura, onde todos os tipos de tradições e costumes medievais são recriados numa das maiores feiras medievais em Portugal.


 
A Festa dos Tabuleiros realiza-se de 4 em 4 anos e a próxima terá lugar em Julho de 2023. : Tomar 

 


 


Agosto:

Festas de Cidade e Gualterianas (primeiro fim-de-semana): Feira gratuita na cidade de Guimarães, Minho, comanças folclóricas, concertos de rock, corridas de touros, fogo de artifício e concursos.

Festival do Marisco (meio de Agosto): Este festival de marisco realiza-se todos os anos em Olhão, no Algarve. Alguns dos pratos mais típicos são a caldeirada, a cataplana acompanhados de muita música.

Romaria Sra. d'Agonia - Viana do Castelo

 


 

Feira de São Mateus: Uma das maiores feiras nacionais com muita música, comida típica e fogo de artifício, em Viseu.

 


 


Setembro - Outubro:


Nossa Senhora da Nazaré (8 Setembro): Este é um dos maiores festivais religiosos do país que inclui danças folclóricas, corridas de touros e procissões.

 


 


Novembro - Dezembro:

Feira de São Martinho (primeira quinzena de Novembro): No coração da capital do cavalo, Golegã, Ribatejo, ocorrem importantes concursos equestres, festas nocturnas, corridas de touros acompanhados da boa castanha e água-pé.

 

 




Véspera de Ano Novo (31 Dezembro): O ano novo é sempre bem recebido por todo o país sendo o fogo de artifício na ilha da Madeira o mais celebrado.

 


 

Uma alga japonesa, altamente invasora, está a cobrir algumas das mais emblemáticas praias do Algarve

 


Este sábado de manhã já se conseguia chegar à água, depois de recolhidas da rebentação as algas que nalguns casos chegaram a acumular-se a até um metro e trinta de altura.





Retiradas 400 toneladas de alga invasora da Praia do Carvoeiro


É o segundo ano consecutivo que aparece esta alga originária da Ásia e que se alastra pela água e areal de algumas praias do Barlavento algarvio.



Chama-se Rugulopteryx okamurae e é uma alga invasora. " Vem dos mares da Coreia e, como invasora que é, está a desenvolver enormes biomassas"


 

Os investigadores sabem que ela surgiu pela primeira vez numa lagoa no sul de França, onde existe grande atividade de aquacultura de ostras. Mas depois, alastrou-se para Gibraltar, para Marrocos, Espanha e finalmente Portugal.





Já está a ser uma dor de cabeça em alguns municípios do Algarve, mas tudo indica que irá tornar-se num problema nacional. Uma alga japonesa, altamente invasora, está a cobrir o fundo rochoso de algumas das mais emblemáticas praias do Algarve.

Este sábado de manhã já se conseguia chegar à água, depois de recolhidas da rebentação as algas que nalguns casos chegaram a acumular-se a até um metro e trinta de altura.

É a segunda vez, desde setembro, que o Algarve regista arrojamentos desta dimensão da macroalga japonesa. A invasão desta zona da costa, esta semana, afetou, sobretudo, praias entre Albufeira e Portimão.

Uma quinta de Alpacas no Alentejo está a derreter o coração dos turistas... pode dar de comer, brincar e comunicar com estes ternurentos animais!...uma experiência inspiradora!

 


Dono de uma empresa de construção nos Países Baixos onde viveu e trabalhou durante 25 anos , Yariv Paz decidiu explorar o seu lado mais espiritual e privilegiar o contacto com a natureza, ajudando outras pessoas a fazerem o mesmo. 

Encontrou em Portugal o país perfeito para esta mudança de vida: “Visitei Portugal e as zonas rurais. Foi exatamente o que imaginei na minha cabeça, bela natureza, gente tranquila e simpática por perto. Não preciso de mais nada, pensei”.

 



Depois de visitar mais de 100 propriedades, encontrou em Grândola “a terra prometida” para desenvolver o projeto MamaAdama, que em hebraico significa mãe natureza. É um retiro de meditação, contacto com a natureza e com os animais em pleno Alentejo.

 “O Alentejo é uma zona bonita, vilas pequenas e pouco desenvolvidas, é exatamente o que precisamos especialmente nestes dias, em que queremos voltar ao básico…”, afirma.

Para construir este retiro na natureza, Yariv inspirou-se em alguns locais e comunidades que conheceu ao longo das suas viagens um pouco por todo o mundo. 

Nos últimos cinco anos, tem vindo a desenvolver a MamaAdama e a receber visitas de quem procura contacto com a natureza e com os animais da quinta, especialmente as alpacas, animal nativo da América do Sul, pouco habitual deste lado do Atlântico.

 


 


 
As alpacas da MamaAdama vieram dos Países Baixos através de serviços especiais de transporte de animais. “Foi difícil trazê-las, porque em Portugal não existem muitas alpacas e a burocracia era difícil, mas conseguimos”, conta.

No início eram 10 alpacas e, apesar de algumas não terem sobrevivido porque não se adaptaram à comida, hoje em dia continuam a ser 10, porque entretanto já nasceram algumas na quinta de Grândola.

Pertencentes à família dos camelídeos, as alpacas podem ser encontradas na América do Sul, na região dos Andes. Em comparação com os lamas, têm pêlo mais longo e macio. A sua criação tem como objetivo principal a lã. “É um material muito original e hipoalergénico, que pode ter 52 cores naturais, não havendo necessidade de recorrer à indústria química para fazer roupas”, explica Yariv Paz.

 


 




Yariv conduz as visitas à MamaAdama. Existem dois passeios por dia, às 10h00 e às 17h00, dependendo da época, mas é aconselhável reservar com antecedência, “porque normalmente os passeios estão lotados”.  

É possível alimentar e conhecer a personalidade dos animais, principalmente das alpacas. , mas curiosas, aproximam-se de nós. Yariv passa-nos uma tigela com ração para as mãos e segue-se meia-hora de pura ternura capaz de derreter qualquer coração. 

As alpacas vêm comer à nossa mão, e, com sorte e alguma astúcia, conseguimos acariciá-las. 




As alpacas são fãs de resolver as coisas umas com as outras a cuspo. Por isso, se estiverem chateados entre si o melhor é não sermos apanhados no meio da discussão.


Cuspidelas são uma característica

Uma curiosidade em relação às alpacas é que elas cospem. Geralmente fazem-no entre elas, quando estão zangadas ou descontentes. 

Esta é mais uma característica para que Francisco sublinhe que “são animais fantásticos”, acrescentando que elas respeitam muito o espaço pessoal das pessoas e não são animais de grande contacto. No entanto, “com algum reforço positivo mostramos que por vezes um toque humano é bom”. 

“Damos-lhes cenoura, que adoram, pera e maçã, como reforço positivo. E temos um balde com ervas especiais para camelídeos que elas adoram. Enquanto comem, fazemos-lhes festas e já existe uma grande evolução”.

As alpacas têm uma esperança de vida de cerca de 20 anos e atingem a maturidade sexual por volta dos três anos. 

Uma curiosidade é que não têm cio, pelo que costuma ser feito um teste para ver se uma fêmea está grávida. 

Se ela não estiver grávida, quando vê um macho aceita-o e deixa cruzar. Mas se estiver grávida, rejeita-o, cospe-lhe e dá-lhe coices. Por essa razão, é o chamado teste da cuspidela (spit-off test).





Para reservar um tour na MamaAdama: via WhatsApp +31623832312

Levar colunas e passar música nas praias Portuguesas?...multa pode chegar aos 4 mil euros!

 



Muitos já atravessaram uma experiência do género. Um dia sossegado de praia que, subitamente, é interrompido por alguém próximo – no areal – que decide colocar música em colunas de som portáteis. Não raras vezes em volume acima do aceitável.



Segundo a CNN Portugal, a Autoridade Marítima Nacional esclarece que a utilização de colunas de som “está interdita nas praias“.



Ou seja, o comando-local da Polícia Marítima da área deve ser contactado para que os agentes se desloquem ao local e façam cessar o barulho.



As multas poderão “variar entre os 200 e os 4.000 euros para pessoas singulares e entre os 2.000 e os 36.000 euros para pessoas coletivas“.

 

 


Com água quente e cristalina acima dos 25º e um extenso areal, esta é uma das praias mais procurada do Algarve. Onde hoje todos gostaríamos de estar!

 

 

Situada a leste da península de Cacela Velha, na extremidade leste do Parque Natural da Ria Formosa, Manta Rota é uma praia muito procurada pelas famílias portuguesas. 

As suas águas são calmas, pouco profundas e com uma temperatura ligeiramente mais alta do que as praias a oeste. 

O areal tem uma extensão de mais de um quilómetro, sendo também bastante largo, especialmente na maré baixa, oferecendo espaço de sobra para as crianças brincarem. 

É uma praia muito limpa, com Bandeira Azul, e vigilância de nadadores-salvadores na época balnear. 

 


 

Também na época balnear possui espreguiçadeiras e colmos para alugar, mas há sempre espaço na zona não concessionada para quem traz chapéu ou só quer estender a toalha ao sol. 

Em agosto costuma ficar lotada, quando os turistas espanhóis se juntam aos portugueses (Espanha fica a menos de 20 quilómetros de distância!). 

Nos dias de maiores enchentes, afaste-se da zona central, caminhando um pouco para a esquerda ou para a direita, e encontrará recantos mais tranquilos. 

Aliás, se continuar na direção de Cacela Velha, para oeste, após uns 20 minutos chegará a uma zona quase deserta, onde o naturismo é frequente. 

 


 
A praia está rodeada por dunas com vegetação. É acessível através de passadiços, que além de protegerem as dunas, proporcionam acesso a pessoas com mobilidade reduzida. 

Existem vários cafés e restaurantes nas imediações, bem como quiosques com refrescos e um pequeno parque infantil. 




 Como chegar à Praia da Manta Rota


De carro: 

O carro é a melhor opção para se chegar à Praia da Manta Rota. Siga pela estrada N125 a partir de qualquer ponto do Algarve e, à medida que se aproxima de Vila Real de Santo António, verá indicações para Manta Rota. Existe estacionamento gratuito junto à praia.

De transportes públicos: 

O autocarro 43 da Vamus circula entre a Carrapateira, na costa oeste do Algarve, e Vila Real de Santo António, e tem uma paragem na Manta Rota. No entanto, este serviço, além de ter pouca frequência, funciona apenas durante a semana. O comboio também não é a melhor alternativa, uma vez que a estação ferroviária mais próxima é a de Cacela, a cerca de três quilómetros da Manta Rota. 

 



 



A Capela mais valiosa do mundo é Portuguesa... Foi construída em Roma e transportada em três navios para Lisboa.

 


Sabia que a capela mais valiosa do mundo está em Lisboa? É a Capela de São João Batista, na Igreja de São Roque, que foi encomendada pelo rei D. João V no século XVIII e custou uma fortuna. Neste artigo, vamos contar a história dessa capela incrível, que foi construída em Roma e depois transportada para Lisboa em três navios.

Vamos também mostrar os detalhes da sua arquitetura e decoração, que usam materiais nobres e raros, como lápis-lazúli, ágata, alabastro, mármore de Carrara, ametista, pórfido roxo e jade.

Além disso, vamos dar algumas dicas de como visitar essa capela e o Museu de São Roque, que guarda uma rica coleção de peças de culto, paramentaria, alfaias litúrgicas e documentação. Ficou curioso? Então continue a ler e descubra mais sobre esta joia do património português.

 

A história da Capela de São João Batista

A Capela de São João Batista foi uma das obras mais ambiciosas do rei D. João V, que governou Portugal entre 1706 e 1750. Este rei ficou conhecido como o “Magnânimo” ou o “Rei-Sol Português”, pois gastou muito dinheiro com obras de arte, cultura e religião, graças à riqueza proveniente do ouro e dos diamantes do Brasil.


D. João V queria afirmar o prestígio de Portugal no cenário europeu e mostrar a sua devoção a São João Batista, o padroeiro da sua ordem militar. Por isso, encomendou aos arquitetos romanos Luigi Vanvitelli e Nicola Salvi uma capela dedicada ao santo, que deveria ser a mais bela e luxuosa do mundo.

A capela foi construída em Roma entre 1742 e 1747, com a participação de mais de 130 artífices. Antes de ser enviada para Lisboa, foi benzida pelo Papa Bento XIV na Igreja de Santo António dos Portugueses.

Depois, foi desmontada em 174 peças e transportada em três navios para Lisboa, onde foi montada novamente na Igreja de São Roque em 1750.


Foi inaugurada oficialmente em 1752, com a presença do rei e da sua família. Sobreviveu ao terramoto de 1755, que destruiu grande parte da cidade. Em 1768, após a expulsão da Companhia de Jesus, a capela foi entregue à Misericórdia de Lisboa por D. José I, juntamente com a Igreja de São Roque.

 

Chão em mosaico da Capela de São João Baptista


A arquitetura e a decoração da Capela de São João Batista

A Capela de São João Batista tem uma estrutura de linhas austeras neoclássicas, combinando os elementos rocaille típicos do século XVIII. Mede cerca de 10 metros de comprimento por 6 metros de largura e tem uma altura máxima de 12 metros.

É revestida por materiais nobres e raros, como lápis-lazúli, ágata, verde antigo, alabastro, mármore de Carrara, ametista, pórfido roxo, branco-negro de França, brecha antiga, diásporo e jade. Além disso, tem elementos em bronze dourado, embutidos de madeira e marfim e mosaicos figurativos.

O seu programa decorativo inclui três painéis em relevo representando cenas da vida de São João Batista: o seu nascimento milagroso; a sua pregação no deserto; e o seu martírio por ordem do rei Herodes. Estes painéis foram feitos por Alessandro Algardi e Francesco Queirolo.

No altar-mor da capela está uma pintura em mosaico representando o batismo de Cristo por São João Batista, feita por Agostino Masucci. Esta técnica de pintura em mosaico foi escolhida para evitar os danos causados pela humidade nas pinturas a óleo.

No teto da capela está outro mosaico representando a glória de São João Batista, feito por Mattia Moretti. No pavimento da capela está um mosaico geométrico, feito por Giovanni Battista Natali.

No remate do retábulo estão três esculturas em mármore representando a Fé, a Esperança e a Caridade, feitas por Pietro Bracci. Na cobertura estão quatro esculturas em mármore representando os quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João, feitas por Filippo della Valle. No arco exterior estão as Armas Reais Portuguesas entre anjos, feitas por Carlo Monaldi.







Como visitar a Capela de São João Batista e o Museu de São Roque

A Capela de São João Batista está aberta ao público na Igreja de São Roque, que fica no Largo Trindade Coelho, em Lisboa. A igreja funciona de segunda a sábado, das 9h30 às 17h30, e aos domingos e feriados, das 9h30 às 13h. A entrada é gratuita.

Para visitar a capela e o Museu de São Roque, que fica no edifício ao lado da igreja, é preciso comprar um bilhete que custa 2,50 euros para adultos e 1,50 euros para estudantes e idosos. O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h.

No museu, é possível admirar uma rica coleção de peças de culto, paramentaria, alfaias litúrgicas e documentação relacionada com a capela e com a história da Companhia de Jesus e da Misericórdia de Lisboa.